PROVA DE HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA.
ESCOLA ESTADUAL DOUTOR ANTÔNIO DE SOUZA.
ENSINO MÉDIO.
EDUCADOR: CLÁUDIO NETO.
DISCIPLINA: ARTES (HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE)
APREENDENTE:
TURMA: 3° TURNO: VESPERTINO
AVALIÇÃO DA UNIDADE DIDÁTICA I
Para sua prova ser corrigida
ela deverá:
ü Ser
respondida de caneta azul e/ou preta;
ü Conter
seu nome;
ü Ser
legível;
ü Ter a
resposta com mais de sete linhas e que nas linhas escritas as ideias
estejam claras e não repetidas.
Na
ausência de um dos critérios acima sua prova receberá automaticamente a
nota mínima, ou seja, 0 (zero).
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TEXTO 01
A Idade dos Descobrimentos
Até os últimos anos da Idade
Média (que acabou em 1453 com a queda de Constantinopla, lembra-se?), a
geografia era quase um gênero de literatura fantástica. Em sua maioria, os
mapas feitos na Europa repetiam as idéias dos antigos gregos e romanos: o mundo
era formado por apenas 3 partes – a Europa, a Ásia e a África – e dois mares
navegáveis, o Índico e o Mediterrâneo. Esse era o Velho Mundo, que, bem ou mal,
estivera conectado durante 5 mil anos anteriores de história. Fora disso, o que
havia era trevas, superstição e dragões assassinos.
A invenção que abriu os mares
aos exploradores europeus surgiu por volta de 1430: a caravela, obra-prima de
marujos e engenheiros portugueses. Até então, a maior parte das navegações
ocorria perto do litoral ou em águas conhecidas e mapeadas de antemão. Singrar
oceanos e "águas nunca dantes navegadas" era perigoso demais: os
barcos só flutuavam com segurança se estivessem a favor dos ventos e uma súbita
mudança na circulação do ar podia causar naufrágios e fazer até o comandante
mais exímio perder o rumo. A caravela era projetada exatamente para superar
esse obstáculo. Tinha um sistema que rotacionava as velas de acordo com a
direção do vento e assim permitia a navegação mesmo quando o ar soprasse na
direção contrária.
A primeira grande descoberta
da era das caravelas não foi um continente, mas uma apavorante península de
rochas, castigada por tempestades e ondas gigantes. Era o cabo das Tormentas,
depois rebatizado de cabo da Boa Esperança – o último limite no sul da África,
onde as águas do Atlântico e do Índico se encontram, que foi desbravado por
Bartolomeu Dias em 1487. Estava aberto o caminho marítimo entre a Europa e a
Ásia, que logo se tornou uma movimentada rota comercial e deu origem ao
primeiro processo de globalização em larga escala.
Pouco a pouco, as sombras nos
mapas antigos foram clareadas. Em 1492, o genovês Cristóvão Colombo, a serviço
da Espanha, atravessou o Atlântico. Sua missão era fazer a volta ao mundo pelo
oeste e chegar à Ásia – já que a rota que contornava a África pelo sul era
dominada pelos portugueses. Em vez disso, Colombo deu com suas caravelas nas
ilhas do Caribe – na época, ninguém falou em descobrimento, já que o próprio
Colombo acreditava ter chegado a algum arquipélago no leste asiático. E, em
1500, como você já ouviu milhares de vezes, Pedro Álvares Cabral deparou
"por acaso" com o monte Pascoal, no litoral da Bahia – mero
"desvio" no meio de uma viagem cujo destino oficial também eram os
reinos opulentos do Extremo Oriente. A Idade dos Descobrimentos continuaria por
mais dois séculos: o último grande explorador dos mares foi o britânico James
Cook, que descobriu oficialmente a Austrália em 1771.
Disponível em http://super.abril.com.br/superarquivo/2006/conteudo_475893.shtml
Acesso em 10 de Abril de 2012.
Questão 01
Esclareça quais as necessidades levaram a
Expansão Marítima e que condições políticas, econômicas, sociais e tecnológicas
permitiram esse evento de acordo com o exposto em sala de aula.
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