CONVERSAS COM CLIO: A OPERAÇÃO DO MÉTODO HISTÓRICO (PARTE V)

A INTERPRETAÇÃO
Para a História interpretar é Construir Sentido Histórico. É dá sentido a uma ação do presente a partir da construção de um passado baseado na fonte. A interpretação é uma resposta ao problema gerador da pesquisa. E por ser baseadas em Teorias e Historiografias distintas uma mesma fonte quando consultada por Historiadores diferentes produzirá interpretações diferentes, pois cada um dará o sentido que sirva aos seus interesses sejam acadêmicos, políticos ou pessoais. O que todos têm em comum é que estão subordinados a fonte e ao método histórico (problematizar, analisar a fonte, produzir uma interpretação). Ainda que se faça criticas a determinada interpretação está crítica passa o método (a problemática foi mal formulada, a fonte não sustenta a interpretação, outras fontes surgem e colocam em xeque a interpretação)[1].

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[1] Por trata-se de método cientifico, o método histórico supõe, como única verdade, que o melhor argumento deve prevalecer no processo de discussão de ideias. Portanto o conhecimento é provisório, e nossas “verdades” só merecem esses título quando continuamente submetidas a tese e à possibilidade de refutação. Do contrário, construiríamos dogma, que é o oposto do saber cientifico .(CERRI,66: 2011)

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